Nota de Esclarecimento sobre matéria do Jornal de Brasília

Em relação a matéria publicada pelo Jornal de Brasília, desta quinta-feira (11), intitulada ‘MPDFT vai investigar esquema de “fura-fila” nos hospitais’ o deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), vem a público disponibilizar, às informações repassadas ao próprio veículo, para esclarecer, o suposto envolvimento do parlamentar em beneficiamento de pacientes para furar fila de unidade de saúde do DF.

Vianna esclareceu que o gabinete recebe um volume grande de demandas, seja por parte de servidores e, também, de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), referente a uma série de problemas, que vão desde a demora no atendimento médico, falta de profissionais, superlotação nas unidades de saúde, falta de materiais, equipamentos quebrados, até problemas relacionais, provenientes por práticas de assédio, etc. Demandas essas que chegam ao parlamentar, por diversos meios, seja presencial no gabinete, por meio do aplicativo Whatsapp,  pessoal, e até mesmo pelas redes sociais.

Em situações como essas, o deputado informou que tenta dar, em geral com suporte da assessoria, respostas a tais demandas. Casos em que, eventualmente, ocorrem por meios de contatos telefônicos realizados por assessores, de modo a se tentar apurar a procedência da demanda recebida, de forma a dar os referidos posicionamentos aos demandantes.

Nesse contexto, o deputado observou ser comum, se pedir ao demandante, que encaminhe dados, como número do SUS, de pedidos, ou qualquer outro documento, correlacionado a demanda solicitada, de modo a facilitar a verificação, por meio da assessoria.

O deputado esclareceu ainda que, diante de posições imprecisas, ou da falta de retorno, o gabinete frequentemente aciona os órgãos oficiais, seja por meio de requerimentos ou ofícios, de modo a tentar garantir que os demandantes tenham retorno sobre as demandas.

Porém, o deputado esclarece que não faz parte da conduta, realizar pedidos a gestores para beneficiar pacientes que o procuram. Mais ainda, o parlamentar refutou a utilização do termo “apadrinhadas”, apontado pelo Jornal de Brasília, uma vez que tal palavra não faz parte do vocabulário utilizado, no dia-a-dia, pelo deputado.

O deputado observou ainda que, dois prints encaminhados pela redação do Jornal de Brasília, além de apenas fazer menção ao parlamentar, não permite, sequer, que possa ser realizado uma consulta nos registros de demandas do gabinete, para apurar o possível atendimento à referida paciente, uma vez que, conforme mencionado pela redação, fez denúncia sob sigilo.

O deputado também ponderou que, infelizmente, pessoas utilizam o nome do parlamentar, para tentar dar encaminhamentos a demandas pessoais.

Por fim, o deputado reafirmou ainda o compromisso com a atuação na Câmara Legislativa do DF (CLDF), uma vez que foi eleito, em grande maioria, por servidores e usuários do SUS. Isso com a promessa de lutar para garantir a melhoria do SUS, uma vez que sempre lutou para defender a Enfermagem e a saúde pública do DF sejam tratadas, no Distrito Federal, com respeito e dignidade e que, não poderia, o parlamentar, burlar regras e valores, que sempre defendeu.

Investigação

Após publicação da matéria pelo Jornal de Brasília e, em relação à condução de investigação, por parte do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para apurar tal denúncia, Jorge Vianna afirma estar a disposição do órgão de controle, por se o principal interessado em elucidar tal questão.

Lamentável

Vianna lamentou o que classificou por “denúncia vazia”, por se tratar de dois prints, conforme encaminhado pelo jornal durante a apuração, à assessoria de comunicação do deputado, em que foi possível constatar, se tratar de conversas, de momentos e horários diferentes, com diálogos de terceiros, que apenas fazem menção ao nome do deputado.

O parlamentar não descarta a possibilidade de haver uma disputa política interna no hospital e, por ser um deputado da saúde, o nome foi utilizado em tal denúncia, apenas com o intuito de tentar desqualificar a atuação do mandato que “norteia a defesa dos principais interessados em uma saúde pública de qualidade, aos servidores e aos usuários do sistema único de saúde”, ratificou Vianna.

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