Distrital apontou ainda, sugestão para resolver problema de falta de macas para viaturas do SAMU-DF
Por Kleber Karpov
Na terça-feira (6/Ago), o deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), utilizou a tribuna da Câmara Legislativa do DF (CLDF), onde demonstrou preocupação em relação a falta de projetos para a efetivação da execução de emendas parlamentares. O distrital pontuou a destinação de recursos para a Fundação Hemocentro de Brasília (Hemocentro) e informou que se reuniu com a direção do Hemocentro, em que constatou a necessidade de melhorar a estrutura da unidade.
Porém, Vianna aponta que esbarra “em um grande problema na Secretaria de Saúde”, ao se referir a execução de emendas parlamentares. “Estou com muito medo de que minhas emendas não sejam executadas, assim como as demais dos colegas deputados, pois estamos em agosto, e chega dezembro e não tem gente para fazer projetos na Secretaria de Saúde.”.
A referência se deu, em relação a centralização de execução de projetos à Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Ocasião em que fez um apelo ao Executivo para disponibilizar mais recursos humanos à Novacap, para dar vazão aos projetos contemplados por emendas dos parlamentares.
“A Novacap não consegue dar vazão a tantos processos, em coisas simples, como reforma de banheiros de hospitais, mas talvez não tenhamos como fazer. Eu peço ao governo, que dê uma atenção maior e façamos uma força-tarefa, na Secretaria de Saúde, que destine um grupo de profissionais na Novacap, para poder fazer os projetos da Secretaria de Saúde para que nossas emendas sejam executadas, senão teremos o dinheiro retornado.”, disse Vianna, ao lembrar que a população é a grande prejudicada.
Macas do SAMU
Vianna aproveitou o espaço para abordar ainda, reportagem recente sobre a retenção de 17 ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) em hospitais, por falta de macas nas viaturas, por ficarem retidas nas unidades de saúde.
Na ocasião, o deputado sugeriu que, nas compras de novas viaturas, também se faça aquisição de macas reservas, a serem guardadas nas bases do SAMU. Isso para se garantir o pleno atendimento aos pacientes, mas sem provocar retenções de viaturas por falta do equipamento.