Reconhecimento e valorização dos servidores precisa ser sempre lembrado, afirma Jorge Vianna ao presidir solenidade
Por Kleber Karpov
Na sexta-feira (6), a Câmara Legislativa do DF (CLDF), realizou sessão solene em homenagem aos 46 anos do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no auditório daquela unidade. Presidida pelo deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), a solenidade foi um misto de emoções, onde os servidores do HRT, colaboradores e autoridades receberam moção de louvor, pelos relevantes serviços prestados à população do DF.
Ao iniciar a sessão, Vianna que presidiu pelo segundo ano consecutivo, a homenagem da CLDF no HRT, fez questão de mencionar a intenção de retornar anualmente, ao longo do mandato. Isso para reforçar a importância e o reconhecimento do trabalho dos servidores da Saúde, em geral, retalhados pela opinião pública.
“O objetivo nosso é simplesmente agradecer e evidenciar o trabalho de vocês. Quando a gente traz esse tipo de solenidade de forma oficial pela Câmara Legislativa, estamos mostrando ao DF e ao Brasil, a importância dos trabalhadores, coisa que não faziam, fizeram. A tentativa hoje e sempre foi, é de sempre colocar a culpa no servidor da saúde pela ineficiência do serviço público”, disse Vianna.
Vianna fez questão de homenagem, também, aqueles que, conforme o deputado, são considerados “invisíveis”, a exemplo dos profissionais que atuam na limpeza, vigilância e alimentação.
Compuseram a mesa da solenidade, o diretor-geral do HRT, Wendel Antônio Alves Moreira, o superintendente da Região Sudoeste de Saúde, Luciano Moresco Agrizzi, a diretora-administrativa do HRT, Kátia Nunes da Silva, o administrador Regional de Taguatinga, Geraldo César de Araújo e o médico, clínico geral, Jairo Martinez Zappata.
A sessão solene contou ainda, com a participação emocionada, da contadora de histórias, Nyedja Gennari, em representação ao senador Izalci Lucas (PSDB), que percorreu a história do HRT.
Neydja percorreu, desde a percepção da necessidade de construção de um hospital que atendesse a demanda da unidade, a homenagem aos servidores, centrada na história do médico, Daltono Umberto de Souza, que dedicou quase quatro décadas à assistência à saúde no HRT, onde começou a atuar na unidade na condição de médico residente. Porém, o ponto de deu ao relatar a importância dos servidores da unidade em acolher a sobra, esposo e filhos na narradora.
Nessa linha de homenagem aos servidores, o diretor-geral do HRT, fez questão de observar que “o capital humano é a essência das instituições.”, ocasião em que anunciou a mudança do nome do auditório do HRT para Daltono Umberto. Além de apontar, ainda, os médicos Zappata e a Josiane, referenciais que se empenham em oferecer uma saúde de qualidade. “Todos nós fazemos a diferença em todos os campos profissionais.”
Governo deve ouvir a categoria
Vianna ponderou que não adianta tentar aplicar na saúde pública do DF, somente em estudos e metodologias utilizadas em países desenvolvidos, e deixar de ouvir os profissionais que atuam na saúde pública do DF, que conhecem a realidade, na ponta.
“Não aproveitar ou ouvir o servidor antigo é um grande prejuízo, o governo que não ouve, valoriza seus trabalhadores, principalmente os mais antigos, está fadado ao fracasso. Foi assim com todos. Com Agnelo, com Rollemberg, e será assim com Ibanez, se ele não ouvir a categoria. Tem que ouvir a gente, que dar credibilidade ao que estamos falando pois somos a ‘ponta da lança’. Quem sabe o que o paciente precisa somos nós. Não adianta vir fazer a parte ‘cenográfica’ na política sem ter o apoio dos trabalhadores. Por isso sempre falo: – Ouça os trabalhadores, principalmente os mais antigos pois eles têm muito a contribuir.”, ponderou Vianna.
Gratidão
Para Agrizzi, superintendente da Região Sudoeste, gratidão é a palavra que representa a importância de contar com os servidores que atuam no HRT, hospital que atende um grande volume de usuários da saúde pública da regional.
Reconhecimento de Hospital de Ensino
Zappata, com cerca de 44 anos de atuação no HRT, ao se manifestar, ponderou que embora o hospital seja uma referência em ensino, ainda não conta com reconhecimento por parte do Ministério da Educação (MEC). O médico lançou o desafio ao diretor-geral do hospital e ao deputado, para tentarem garantir que a unidade obtenha tal consideração.
O médico ponderou que obter tal reconhecimento, por parte do MEC, pode reverter em um repasse de R$ 500 mil, mensais. Recurso esse que pode ser utilizado na melhoria da qualidade de ensino de atendimento do HRT.
Desafio esse, que teve o aceite por parte de Vianna, que se comprometeu, na condição de presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura da CLDF, montar uma força tarefa para ‘buscar’ esse reconhecimento do MEC.
Homenagem
Em clima descontraído, a solenidade terminou com a entrega de moção de louvor, a autoridades, colaboradores e servidores do HRT, além de um saborearem um bolo, em comemoração aos 46 anos do hospital.
Assista a sessão solene